terça-feira, 28 de setembro de 2010

50 anos em 2010

UCPel comemora 50 anos dia 7 de outubro de 2010

O ano de 2010 para a Universidade Católica de Pelotas, é de comemoração, tanto pelo seu cinquentenário, quanto pelos projetos futuros a serem implementados. Até os dias de hoje, a UCPel caminha na direção da excelência, contando com 29 cursos de graduação, dez modalidades de pós-graduação, quatro mestrados e dois doutorados. Em termos de expansão de seus braços acadêmicos, criou cursos em municipios vizinhos como Santa Vitória do Palmar, dentre outros. 

As comemorações do seu aniversário de 50 anos começaram no mês de abril, com seção solene no espaço de convivência do campus I. Estavam presentes na cerimônia, autoridades, professores, funcionários e alunos saudaram o aniversário da Universidade. Na ocasião foi lançado, pelo reitor Alencar de Mello Proença, o selo comemorativo do cinquentenário, bem como o hino da UCPel e a música que vai servir como jingle comemorativo pelos 50 anos.

A Universidade Católica de Pelotas preocupa-se, hoje em dia, com os desafios futuros, pensando na estrutura física e nos recursos humanos, avaliando e refletindo sobre seu papel como instituição formadora de profissionais cada vez mais qualificados e em seu desempenho junto a sociedade, cumprindo com suas premissas de fortalecer cada vez mais o ensino, a pesquisa e a extensão, avaliando-se constantemente e reafirmando seu compromisso com a ação social e  responsabilidade moral cristã. 




quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Entrevista: Bianca Zanella


A profissão do jornalista, nos dias de hoje, exige que o profissional exerça seu ofício de forma a contemplar todos os tipos de ferramentas de mídia disponíveis. Os recursos que a internet dispõem para que os jornalistas façam suas matérias, reportagens e até mesmo discorram opinativamente sobre as pautas, permitem maior interatividade, velocidade e aprofundamento dos assuntos através dos recursos hipertextuais e multimidiáticos disponíveis em blogs, sites e portais de notícia na internet.
Discorrendo sobre a ação e atuação do jornalista e o valor do mesmo no universo virtual da internet, Bianca Zanella, editora do site wp.clicrbs.com.br/pelotas, concedeu a entrevista disposta abaixo:

1) Em sua graduação em jornalismo, tiveram disciplinas que referenciaram o jornalismo on line, ou até mesmo à prática de se lidar com a internet como meio de comunicação jornalistico?


Sim, as disciplinas de jornalismo on line ajudaram na compreensão do que eu faço ou preciso fazer no meu trabalho hoje, e também despertaram o meu interesse para atuar nessa área. As aulas ampliaram meu campo de visão e trouxeram ferramentas que eu não conhecia. Na hora de aplicar é preciso conciliar aquilo que aprendemos - o ideal, como deveria ser - com as políticas da empresa onde se trabalha e também com os recursos que se dispõe - o que podemos fazer. Aí é o desafio prático, não sei como a professora Raquel Recuero me avaliaria hoje, agora que estou no mercado de trabalho (hehehehe).

2) Qual a relevância do jornalista frente aos meios tecnológicos, com vistas a utilização da internet como veículo de disseminação da informação?

Eu sempre lembro da música "Alegria, Alegria" do Caetano Veloso, especialmente do trecho que diz "quem lê tanta notícia?". Penso isso porque acredito que o papel do jornalista hoje, especialmente nos meios digitais, no meio dessa enxurrada de notícias, é processar o conteúdo da melhor forma para oferecer ao seu público. Isso inclui selecionar, editar, "digerir"... Quando é cada vez mais difícil conseguir "exclusividade", ganha destaque também quem oferece visões diferenciadas e mais acessíveis ao público nas diversas plataformas.

3) Como você vê o futuro do jornalista mediante essa liberdade enorme de difusão de informações pela internet, visto que a grande maioria das informações postadas são de pessoas que não dominam as técnicas jornalísticas de produção da informação?

No clicRBS Pelotas damos grande destaque aos chamados "leitores-repórteres", que registram coisas do dia-a-dia e muitas vezes são as únicas testemunhas de notícias "coloquiais" que tanto interessam o jornalismo hiperlocal: o buraco de rua, o acidente na esquina, o poste sem luz, a praça depredada, a rua interditada... Mesmo esses registros não dispensam a apuração do jornalista e a edição antes de chegar ao público. Oferecemos aos nossos colaboradores oficinas de fotografia, de redação... mas nossa intenção não é formar jornalistas, é formar boas fontes. Infelizmente uma grande parcela da população não consegue relatar com clareza o que vê, não tem clareza de pensamentos, é uma deficiência muito grave. As pessoas em geral não conseguem se expressar e isso empobrece simbolicamente as comunidades. Procuramos incentivar as expressões menos valorizadas, e orientar sobre como as pessoas podem ser "assessores de imprensa" de si mesmos e fazer com que os meios de comunicação e o público olhe para as coisas do seu bairro, da sua rua, da sua escola... Procuramos mostrar como isso pode render boas pautas, quando visto de forma apurada. Mesmo com esse poder de geração de conteúdo nas mãos de muitos, muitos ainda não sabem o que fazer com isto e ainda estamos longe de dispensar o trabalho do jornalista, justamente para produzir, selecionar, editar esses conteúdos.



domingo, 5 de setembro de 2010

Semana Acadêmica da Comunicação

Evento acadêmico oferece palestras e oficinas aos alunos e profissionais da área

A Semana Acadêmica da Comunicação acontece do dia 13 ao dia 17 de setembro, tendo como locais de realização de palestras e oficinas o auditório e o espaço multi-uso do campus II da Universidade Católica de Pelotas, durante os turnos da tarde e noite.

As inscrições para o evento acadêmico pode ser feito até o dia 13 de setembro no Diretório Acadêmico Vladimir Herzog da comunicação no Centro de Educação e Comunicação, mediante valores que vão de 15 reais para alunos e 30 reais para profissionais jornalistas. O valor cobrado por palestra é de 5 reais e oficinas 10 reais.

Segundo o estudante do oitavo semestre, Aldrovando Silva, este tipo de evento é "fundamental para as pretensões do acadêmico e para o convívio entre os alunos do meio. Além disso os acadêmicos tem a oportunidade de vivenciar trabalhos de tendências nacionais, de áreas filosóficas, éticas e comunicação como um todo."



Yésica Texeira, membro do diretório acadêmico da comunicação e organizadora da semana acadêmica diz que "depois de algum tempo sem termos esse tipo de evento acadêmico na faculdade, voltamos para oferecer novamente esse espaço de convivência e aprendizado aos alunos da comunicação, com palestras e oficinas que contemplam áreas novas e tradicionais do estudo da comunicação".